DESCRIÇÃO

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." - Romanos 1.16

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os 3 pilares da minha VIDA!

Meus Princípios
São os valores que busco para minha vida
Fé, esperança, amor, santidade, honestidade, equilíbrio e serviço.

Minha Constituição
É no que acredito e que nunca vai mudar

1. Deus deve estar sempre em primeiro lugar em minha vida.
2. Jesus Cristo é meu único e suficiente Salvador, o Autor e Consumador da minha fé, o Caminho, a Verdade e a Vida.
3. A Bíblia é uma porção da Palavra de Deus revelada ao homem e o Manual do verdadeiro cristão. Ela é viva e eficaz.
4. A família é o maior bem humano, sendo uma instituição criada por Deus e que jamais deve ser desvalorizada.
5. O amor é o principio de tudo e o maior bem de Deus ao homem.
6. A maior manifestação de Deus está em sua criação: terra, céus e principalmente o homem.
7. Não tenho valor por mérito próprio aos olhos de Deus; Cristo morreu por mim não porque tenho valor, mas sim para me dar valor. Seu amor é incondicional independendo daquilo que sou ou que tenho.

Minha Missão
Baseada em meus princípios e em minha constituição, é o que rege a minha vida

Tornar-me um verdadeiro cristão – sendo hoje melhor do que fui ontem, aprimorando meu relacionamento com Deus e com o próximo, amando cada vez mais e servindo sempre.





André Buscaratti Silva

Postagem nº 10 – São Paulo, 20 de setembro de 2011-SEG

quinta-feira, 27 de maio de 2010

RESENHA do livro: Os vendilhões do Templo

Os vendilhões do Templo

SCLIAR, Moacyr. Os vendilhões do Templo. 1 ed. Cia. Das Letras: São Paulo, 2006.]

No livro Os Vendilhões do Templo, Moacyr Scliar faz uma viagem ao passado para abordar um mesmo tema em 3 épocas diferentes. Os vendilhões é o principal assunto trato nas 3 novelas que compõem a obra.
A 1ª novela é a mais longa e se desenvolve com uma alusão a passagem bíblica do Evangelho Segundo Mateus, onde se encontra o episódio em que Jesus expulsa todos que vendiam e compravam no templo, e derriba as mesas dos cambistas e dos que comercializava pombos. A história acontece em Jerusalém no ano 33 d.C., isto é, ano em que Jesus encerrava seu ministério na Terra. Devido a este fato, o autor faz outras alusões a passagens bíblicas, porém segundo a visão óptica do vendilhão expulso do templo por Jesus que na história de Moacyr Scliar ganha o nome: “Pregador”.
A 2ª novela é a mais curta. Ela começa com a ida do padre Nicolau a uma pequena missão jesuítica do sul do Brasil. Mesmo curta a história torna-se atrativa graças às dificuldades que o padre Nicolau passa a ter após a inesperada morte do padre Manoel. A partir desse acontecimento a história começa a se desenvolver, já que sem saber falar o Guarani (língua dos índios) o padre Nicolau passa a ter grandes dificuldades para se comunicar com os índios. É nesse momento que surge o misterioso Felipe, que sabendo falar o guarani, oferece ajuda ao padre. Porém, as traduções propostas por Felipe daquilo que os índios falavam não pareciam ser verdadeiras, gerando uma série de problemas ao padre.
Por fim, a 3ª novela acontece em uma época mais contemporânea, em 1997. A história se passa na cidade de São Nicolau do Oeste, no sul do Brasil. A história começa a se desenvolver quando um assessor de imprensa junto com seus ex-colegas de colégio relembra a peça de teatro que encenaram juntos na infância. Armando que era professor de história havia-se tornado camelô, Félix mostrava-se desonesto e sem escrúpulos e Matias, o mais tímido do grupo, morreu pouco tempo após a encenação.
Comparando a 1ª novela com o contexto bíblico, é possível apontar uma contradição no episódio (pg. 122) em que o vendilhão observa o Pregador na cruz: “Ali estava ele, as mãos rasgadas pelos enormes pregos que o fixaram ao madeireiro, a coroa de espinhos na cabeça, o lado trespassado por uma lança para que morresse mais de pressa.”. Em seguida o vendilhão vê (e ouve) o Pregador pronunciar algumas de suas últimas palavras na cruz: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”. No entanto, segundo o contexto bíblico, Jesus (o Pregador) profere essas palavras (LC. 23:34) antes de ter um de seus lados perfurado por uma lança. Quando os soldados foram quebrar-lhe as pernas para que morresse mais de pressa, perceberam que ele já estava morto, só então um dos soldados lhe furou o lado com uma lança (JO. 19:33-34).
Apesar de ser uma história fictícia, as alusões bíblicas feitas pelo autor na primeira parte do livro são claras. Sendo assim está pequena falha poderia ser evitada observando-se melhor o contexto bíblico que também pode ser considerado contexto histórico. Toda via, mesmo cometendo esta pequena falha, o autor mantém-se fiel ao principal objetivo da 1ª parte do livro, que é mostrar o episódio bíblico sob a óptica do vendilhão.
Embora as 3 novelas não seguem uma ordem cronologia, elas se mantém ligadas por alguns fatores: Afigura do vendilhão aparece nas 3 novelas. Na 1ª é representado claramente pelo personagem vendilhão, que recebe este nome justamente por ser um vendilhão no templo. Na 2ª a figura do vendilhão do templo está representada pelo índio que de certa forma comercializava imagens artesanais na entrada da capela. Já na 3ª, a peça que levava o nome “os vendilhões do templo” mostrava a figura do vendilhão representada (e encenada) pelo personagem Matias.
Outra figura presente é a do pombo, não só o pombo, mas também o seu olho que ganhava destaque nas 3 novelas. O vendilhão vendia pombos para o sacrifício dos fiéis. O índio na 2ª novela comercializava pombos artesanais na entrada da capela. Já Matias na 3ª novela, morria de medo de pombos e quando internado em uma clinica, antes de morrer deixou desenhos de pombos inacabados, mas sempre com o olho negro e profundo em destaque.
Outro fator comum nas 3 novelas é a presença de alguns personagens misteriosos como os místicos que viviam no alto da montanha e o sapateiro que após um encontro com o Pregador, diz que lhe foi dado a missão de nunca parar de andar, isso na 1ª novela. Na 2ª novela aparece a figura do misterioso Felipe cujo comportamento gera uma série de incertezas ao padre Nicolau, ou ainda o índio Miguel que enquanto esculpia uma enorme imagem de Cristo resolveu perfurar seus próprios pés para ter uma noção exata de como havia ficado os pés de Cristo, além disso, esse índio andou sumido durante um tempo. Por fim, na 3ª novela, encontramos o misterioso Matias, que sofria uma serie de conflitos psicológicos (esquizofrenia).
Já os projetos do vendilhão (mirabolantes para a época) parecem ligar-se em estranheza ao esquisito projeto do padre Manoel, que planejava construir uma enorme estátua de Cristo, oca por dentro para que pudesse viver ali dentro seus últimos dias de vida, e em seguida ser sepultado ali mesmo. Aliás, nesse projeto tinha um detalhe que parece se ligar a um dos episódios da 1ª novela: No projeto da estátua de Cristo, o padre Manoel se alimentaria através de um buraco em um dos lados da estátua, esse buraco é uma representação da perfuração que Jesus sofreu e que foi descrita pelo vendilhão na 1ª novela (pg.122).
Outra ligação, agora entre a 2ª e a 3ª novela é a cidade de São Nicolau do Oeste, que não ganhou esse nome por acaso. A cidade ganhou esse nome em homenagem ao padre Nicolau que após a morte do padre Manoel (história narrada na 2ª novela), foi o responsável por catequizar os índios e dar continuidade ao povoamento daquela região, que mais para frente se transformaria (história narrada na 3ª novela) na cidade São Nicolau do Oeste.
Por fim, há uma série de fatores que mantém as 3 novelas ligadas uma às outras, no entanto, para encerrar é importante ressaltar a mensagem que o livro todo traz. A mensagem de que - não importa se vendendo pombos para o sacrifício ou se trocando pombos artesanais por comida; se encenado em uma peça de teatro ou vendo relógios em uma praça – os vendilhões estiveram, estão e sempre estarão presentes entre nós. Todos nós vendemos algo em nossa vida, seja por necessidade ou interesse; por isso o vendilhão do templo é eu, o vendilhão do templo é você!

André Buscaratti Silva

Postagem nº 9 - São Paulo, FATEC-SP - 27 de maio de 2009-TER
(Obs.: Escrito na FATEC-SP)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SONHOS & FUTURO

É muito bom sonhar. Acredito que são os sonhos que nos mantém vivos. Os sonhos nos enchem de esperança e a esperança de força e a força de coragem para buscarmos a realização de nossos sonhos.
Às vezes temos sonhos que sabemos que nunca vão se realizar, mesmo assim não deixamos de sonhar! Não há limites para os nossos sonhos e quanto mais sonharmos mais conquistas teremos em nossa vida.
Entretanto, sempre acreditei que em tudo há sempre os dois lados. O outro lado não precisa ser o antônimo daquilo que se apresenta como um lado, tipo o sim e o não, o gordo e o magro o alto e o baixo; isto é, o outro lado do sonho não precisa ser o pesadelo embora este possa ser uma vertente.
Acredito que o outro lado do sonho é o futuro. Sonhos e futuro são palavras que caminham juntas. Os sonhos nos mantém vivos e cheios de esperanças; enquanto que a outra pode nos deixar em alerta e nos causar medo. Isso mesmo: medo!
Pelo menos é o que acontece comigo. Tenho medo do futuro. Me considero uma pessoa sonhadora, pois guardo dentro de mim muitos sonhos; mas admito ter medo do futuro. Tenho medo fracassar e de ver meus sonhos se transformarem em pesadelos.
É impossível sonharmos sem pensarmos no futuro. Sempre que eu sonho, penso no futuro. Não tenho medo de sonhar, o medo que tenho é da possibilidade destes sonhos não se realizarem.
Carrego sonhos em todas as áreas de minha vida: profissional, familiar, sentimental e espiritual. Os que mais almejo alcançar são os relacionados a vida espiritual, já os que mais me preocupam são os da vida profissional e o da vida sentimental são os que mais me machucam.
O importante é sempre sonhar e entregar o futuro nas mãos de Deus!

André Buscaratti Silva

Postagem nº 8 - São José do Rio Preto, 13 de outubro de 2009-TER
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