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domingo, 29 de junho de 2014

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 2 – Armas para vencer a tentação}

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 2 – Armas para vencer a tentação}

{Continuação: 3 armas para vencer a tentação.}

ARMAS PARA VENCER A TENTAÇÃO

1. Vigilância: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” – Mateus 26.41.

A primeira arma que quero falar é a vigilância. Uma das formas de vencermos a tentação é entendendo a fraqueza de nossa carne. Devemos lembrar sempre que carregamos a natureza caída dentro de nós. O Nosso velho homem quer se levantar sempre e por isso é preciso vigiar.
Vigiar significa estar atento, não abrir brechas, reconhecer as nossas limitações, nossas fraquezas. As fraquezas de alguns talvez seja a ganância, o desejo de querer sempre mais, de levar vantagem em tudo. Ou talvez seja na área sexual, a cobiça, a lascívia, a pornografia, a masturbação, o desejo de possuir alguém que não lhe pertence. Ou talvez seja a busca desenfreada por sucesso, dinheiro, poder e tantos outros desejos guardados no mais intimo de nossas almas. Como agir diante dessa realidade? Vigiando.
Para não ficar somente nas minhas palavras, quero lembrá-los da história de um rei... Um rei que não vigiou; que não afastou de si a ociosidade. Esse rei devia estar na batalha que seu povo lutava, mas decidiu ficar em seu palácio, ocioso, com a mente desocupada e enquanto caminhava pelo terraço de seu palácio, se viu diante da tentação (2 Samuel 11-1-27).
Davi caiu no pecado da omissão, da cobiça, do adultério, da mentira, do homicídio, pois não vigiou. Se quisermos vencer as tentações, precisamos estar vigilantes, precisamos reconhecer nossas fraquezas e nos manter longe delas.

2. Oração: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” – Mateus 26.41.

Ainda nesse mesmo versículo de Mateus (exposto também em Marcos 14.38) encontramos outra arma que podemos e devemos utilizar para vencer a tentação. Se a nossa carne é fraca no sentido de fazer a vontade de Deus, o nosso espírito é fortalecido através da oração.
Quando oramos ficamos mais pertos do Pai. A oração nos trás paz, tira de nós as nossas ansiedades, os nossos medos. Enquanto oramos somos fortalecidos por Deus. Veja que interessante o detalhe que o Evangelho de Lucas nos mostra: enquanto Jesus orava em agonia tão profunda a ponto de seu suor se transformar em sangue, “um anjo do céu o fortalecia” (Lucas 22.43).
Devemos orar também pedindo para que Deus nos ajude a suportar as tentações. Jesus ensina seus discípulos a orarem “não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6.13). É interessante que Jesus reconhece a realidade da tentação e ele mesmo foi “em tudo tentado, porém sem pecado” (Hebreus 4.18).
Você quer estar forte diante da tentação? Ore. Você quer ter um espírito pronto, preparado? Ore. Quer estar mais perto de Deus e longe do mal? Busque intimidade com Deus através da oração.

3. Palavra: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”Salmos 119.11.

A última arma que quero falar nesse sermão é a Palavra. Se quisermos vencer as tentações, precisamos estar alimentados pela Palavra de Deus. A Palavra de Deus é o nosso guia, o nosso alimento. As Escrituras trazem respostas as nossas duvidas, orientação em nossas decisões, luz ao nosso caminho.
Veja que interessante as palavras de Jesus aos seus discípulos: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7.24). Se quisermos vencer a tentação, precisamos ser prudentes.
Um dos exemplos que mais gosto é o do menino Jesus no templo, lendo as Escrituras (conforme tradição), interrogando e respondendo aos doutores da lei; e “todos os que o ouviam admiravam-se de sua inteligência e respostas”. E a Palavra diz que Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens (Lucas 2.39-52).
Depois de muitos anos, lá na frente vemos Jesus vencendo a tentação através da Palavra. É interessante notar que até o Diabo usou a Palavra para tentar confundir Jesus. Imagine se Jesus não tivesse convicção do que cria? Imagina se Jesus não conhecesse a Palavra? Mas vemos Jesus respondendo três vezes: está escrito (Mateus 4.1-11; Lucas 4.1-13).
Você quer ter respostas para enfrentar as tentações? Aplica-se na Palavra. Quer encontrar refúgio em meio aos problemas e dificuldades da vida? Busque na Palavra. Quer encontrar o escape, a direção em meio às incertezas do seu dia-a-dia? Alimente-se da Palavra.

CONCLUSÃO

Somos tentados todos os dias. Uma mulher bonita que passa em nossa frente, uma proposta de obter dinheiro fácil ou passar alguém para trás, possuir algo que não nos pertence. Todos nós temos as nossas fraquezas, cada um de nós sabe em qual área de nossas vidas encontram-se nossas maiores fraquezas. Para vencermos as tentações do nosso dia-a-dia, precisamos estar vigilantes, fortalecidos pela oração e alimentados pela Palavra.

Apelo:

Nunca é tarde para mudarmos nossas atitudes, nunca é tarde para reconhecermos nossas fraquezas. Hoje mesmo podemos assumir o compromisso de estar vigilantes, de nos aproximarmos mais de Deus em oração e de nos alimentarmos sempre da sua Palavra. Faça hoje esse compromisso.

André Buscaratti Silva

Postagem nº 87 – São José do Rio Preto, 29 de junho de 2014-DOM

(Obs.: Parte 2 do sermão apresentado como exigência para avaliação na disciplina de Homilética, do Curso de Teologia Livre. Apresentação realizada no sábado, dia 28 de junho de 2014 no CEFORTE (Centro de Formação Teológica) – Polo de Ribeirão Preto-SP.)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

Texto base: Lucas 18.9-14 – Parábola do fariseu e do publicano.

“E disse também está parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

É muito comum encontrarmos pessoas que se colocam acima dos outros por aquilo que fazem. Até mesmo dentro das igrejas encontramos pessoas que agem assim. Porque ocupam um lugar de destaque, ou porque fazem algo que poucos fazem, essas pessoas se acham superiores às demais. Agir dessa maneira é confiar em nossa própria justiça e Jesus conta essa parábola às pessoas que agiam assim.
Nessa parábola Jesus apresenta a figura de duas pessoas: o fariseu e o publicano. O fariseu, aquele que confiava em sua própria justiça; é um homem religioso, zeloso da Lei de Deus, influente e que tinha diante da sociedade aquilo que chamamos hoje de status. O publicano, coletor de impostos, era visto pelos religiosos da época como um pecador, e pelos judeus de forma geral, como um traidor que havia se vendido ao opressor (os romanos).
Embora haja todo esse contraste entre esses dois homens, eles tinham algo em comum: ambos subiram ao templo para orar. É nesse fato comum que podemos aprender importantes lições sobre A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE. Embora o ato desses homens fosse o mesmo – subir ao templo para orar – a motivação deles era diferente. Um subiu porque confiava em sua própria justiça, o outro subiu porque confiava na justiça de Deus.
Embora o fariseu comece sua oração rendendo graças a Deus, as palavras que vem a seguir estão carregadas de soberba, orgulho, prepotência. Ele deixa claro que aquilo que ele fazia ou deixava de fazer não era por amor a Deus, mas sim para exaltar a si mesmo. Ele dá graças a Deus por aquilo que ele é, e não pelo que Deus é; ele dá graças a Deus por aquilo que ele faz, e não por aquilo que Deus fez, faz e continuará a fazer (que é nos salvar).
O publicano por sua vez, nem tem coragem de olhar para o céu; ele bate no peito e diz: - Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! O publicano não se preocupa em proferir palavras bonitas diante de Deus, mas sim, palavras sinceras. Diante de Deus ele reconhece que é um pecador, diante de Deus ele reconhece que precisa da Sua misericórdia, diante de Deus ele derrama um coração quebrantado.
Qual é a oração que Deus ouve? A oração que Deus ouve é a oração de um coração quebrantado, de um coração que confia na graça. Davi foi um homem com muitos defeitos, todavia a Bíblia diz que ele foi um homem segundo o coração de Deus... Sabe por quê? Porque ele tinha um coração propício ao arrependimento. Da mesma forma, esse publicano volta para casa justificado não por causa da sua justiça, mas porque confiava a justiça de Deus e buscava-O com um coração quebrantado.
Devemos entender que quem nos justifica é Deus. Não é o que fazemos ou deixamos de fazer que nos torna justos diante de Deus, somos justificados por aquilo que Cristo fez por nós na cruz. Que possamos assim como este publicano, nos apresentar diante Deus confiando em Sua justiça, clamando por Sua misericórdia e derramando diante dEle um coração quebrantado.   

André Buscaratti Silva

Postagem nº 84 – São José do Rio Preto, 07 de fevereiro de 2014-SEX
(Obs: Mensagem pregada na sexta-feira, dia 07 de fevereiro de 2014 na Igreja Metodista Wesleyana de São José do Rio Preto.)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Experiências de vida: ORAÇÃO!

Experiências de vida: ORAÇÃO!

São José do Rio Preto, 16 de fevereiro de 2012-QUI.

Nesse dia pela primeira vez dobrei os meus joelhos na faculdade para buscar o Senhor em oração. Foi uma experiência maravilhosa e que irei repetir mais vezes.
Hoje saí do serviço por volta das 17 horas e vim direto para a faculdade. No ônibus a caminho da faculdade surgiu uma ideia em minha mente: - já que vou chegar cedo, vou arrumar um cantinho para orar. Então, chegando aqui por volta das 18 horas uma palavra começou a falar muito forte em meu coração: Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” – Isaías 55.6.
Parece loucura, mas ultimamente tem nascido em meu coração um desejo muito forte de estar mais perto de Deus. Acredito ter uma vida cristã correta: oro, leio a Bíblia, jejuo, vou a igreja, pratico o bem, busco sempre me afastar do mal e acima de tudo, confio na GRAÇA DE DEUS... Mas isso me faz sentir como aquele jovem rico de Lucas 18.18-23 que observava toda lei, porém algo o impedia de herdar a vida eterna.
No meu caso, não busco a vida eterna, pois esta eu creio que já recebi; o que busco mesmo é mais de Deus em minha vida. Por não saber mais o que fazer, já que tudo que eu faço não parece surtir grandes efeitos, a partir de hoje estou disposta a fazer loucuras. Eu creio que para termos mais de Deus, precisamos dar mais de nós a Ele (Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” – Lucas 9.23)... É isso que vou fazer. Quero que o Espírito Santo guie a minha vida integralmente.
Hoje foi a primeira loucura, e mais loucuras virão, porém aqui, elas se tornarão em experiências de vida compartilhadas com todos que nos acompanham.

Que Deus nos abençoe!
André Buscaratti Silva

Postagem nº 47 - São José do Rio Preto, 24 de fevereiro de 2012-QUI
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