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"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." - Romanos 1.16

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

EU AINDA ACREDITO

EU AINDA ACREDITO NA BÍBLIA como Palavra de Deus, divinamente inspirada, infalível, viva e eficaz (2 Tm 3.16; Hb 4.12; Mt 7.24). Creio na Bíblia como manual de conduta e prática Cristã (Sl 119.11,105). Creio no poder do Evangelho para transformar vidas (Rm 1.16). Creio nas Boas Novas de salvação como a melhor notícia que o homem pode receber (1 Tm 1.15).

EU AINDA ACREDITO NA IGREJA como um sinal do Reino de Deus nesta terra (At 2.47), como um do lugares de encontro daqueles que comunga a mesma fé (At 2.42), como um dos lugares onde louvamos a Deus (Lc 24.53), como um dos lugares onde ouvimos a sã doutrina (2 Tm 4.1-5), como um dos lugares onde servimos a Deus (Rm 16.1), como um dos lugares onde recebemos os fracos na fé (Rm 14.1) e demonstramos nosso amor uns para com os outros (Ef 4.2, 4.21; Cl 3.13)... Eu ainda acredito na igreja, pois esta não está edificada em homens ou placas, está edificada em Cristo (Mt 16.18).

EU AINDA ACREDITO QUE DEUS PODE LEVANTAR HOMENS para cumprir os seus propósitos, assim como levantou homens nos tempos bíblicos: Abraão como pai de muitas nações (Gn 17.4, 22.18), Moisés como libertador de um povo (Gn 3.10), Paulo como apóstolo dos gentios (At 9.1-22, 13.47), os Pastores na igreja primitiva como exemplos de fé (Hb 13.7,17). Assim como levantou homens no passado: Martinho Lutero no século XVI como pai da reforma protestante, John Wesley no século XVIII como instrumento para mudar a história de um país e cujos resultados refletem até hoje e em todo o mundo.  E assim como tem levantado homens nos tempos atuais: Billy Graham como um dos maiores evangelistas que o mundo já viu, Irmão André como o “contrabandista” de Deus.

EU AINDA ACREDITO NA VOLTA DE CRISTO (Tt 2.13), Ele virá buscar a Sua Igreja (1 Ts 4.17). Desde a ressureição de Cristo (Mt 28.6), sua ascensão (At 1.9) e a descida do Espírito Santo (At 2.1-13) iniciou-se os ÚLTIMOS DIAS. Sinto que “O Dia do Senhor” está cada vez mais próximo (1 Ts 5.2) e que vivemos os últimos dias (2 Tm 3.1). Por isso, A VIDA ETERNA COM CRISTO DEVE SER NOSSA MAIOR ESPERANÇA (Rm 8.19-25; 2 Tm 4.7-8; 1 Co 15.19-26).

Apesar de muitos estarem se levando contra todas essas verdades EU AINDA ACREDITO!

André Buscaratti Silva


Postagem nº 89 – São José do Rio Preto, 7 de janeiro de 2015-QUA

domingo, 26 de maio de 2013

Apologética Cristã: A IMPORTÂNCIA DA IGREJA I

Apologética Cristã: A IMPORTÂNCIA DA IGREJA I

Quando analisamos a história da apologética cristã, percebemos que ela se desenvolveu a partir da necessidade de defesa diante das ameaças internas e externas que os cristãos sofriam.
Já no início da igreja, sob acusação de insubmissão, os primeiros cristãos enfrentavam as ameaças e perseguições do império romano; por outro lado, a classe intelectual (filosófica) da época classificava a fé cristã como uma filosofia fraca, desenvolvida a partir de vários conceitos filosóficos já existentes.
Além disso, havia também a descrença de grande parte da sociedade, que enxergavam os cristãos como uma classe inferior, pois na época os cristãos eram acusados de comerem crianças, e em seus rituais beberem sangue e comerem carne humana. Não por acaso, na metade do século 2º, os apologistas gregos se levantam em defesa da fé cristã.
Esses são apenas alguns exemplos das muitas ameaças externas que os cristãos e consequentemente a igreja de Cristo sofreram ao longo dos anos. Hoje não é diferente. Continuamos sofrendo constantes ameaças de nossas autoridades (e muitos nem sabem); enfrentamos falsas acusações diariamente (homofobia, charlatanismo), e recebemos o desprezo do mundo que há muito se esqueceu de que “o temor do Senhor, é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9.10).
Mas há uma ameaça muito mais preocupante e cada vez mais forte surgindo dentro de nossas igrejas; já no inicio do cristianismo ela se mostrava presente. Entre o final do primeiro século e inicio do segundo, encontramos os pais apostólicos lutando contra as ameaças surgidas dentro da própria igreja: as falsas doutrinas e as correntes filosóficas que influenciavam negativamente a fé cristã.
Hoje não é diferente. As falsas doutrinas continuam surgindo dentro de nossas igrejas: a confissão positiva, a cura divina, a prosperidade, são as doutrinas com maior evidencia nos dias atuais. O sincretismo e o liberalismo presentes em várias igrejas afastam os cristãos da verdade e do real compromisso com Deus.
Mas a maior ameaça presente no seio da igreja hoje, não são essas falsas doutrinas ou as acusações e perseguições; a maior ameaça que enfrentamos hoje é a frieza impregnada em nossos corações. E não é apenas uma frieza espiritual, é a frieza do coração, do pensamento, do ânimo, da esperança, do amor, da comunhão.
Necessitamos de uma transformação que parta de dentro para fora. Precisamos ouvir o que o Espírito diz às igrejas. Por isso dedico esse artigo a nós cristãos; a nós que desejamos essa transformação em nosso interior, essa renovação do nosso entendimento.
Quero nesse artigo falar da importância da igreja em todos os contextos que nós seres humanos estamos envolvido: espiritual, familiar, moral e social. Creio que embora perigosa, a maior ameaça nunca será a do inimigo, mas sim aquela que surgem no meio de nós. O fogo, não pode se apagar.

“O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.”
Levíticos 6.13

André Buscaratti Silva
REFERÊNCIAS:

GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão: Do início até o Concílio de Calcedônia. Tradução de Paulo Arantes; Vanuza Helena Freira de Mattos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

Postagem nº 83 – São José do Rio Preto, 26 de maio de 2013-DOM

(1ª Parte do Trabalho de Apologética Cristã, Prof.º Marcos - Seminário Teológico Ceforte – Polo de Ribeirão Preto-SP).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Drogas VS Igreja

Drogas VS Igreja

Já é do conhecimento de todos que o problema com drogas não é mais apenas um fato isolado de um indivíduo, ou uma tragédia ocorrida em uma família, é na verdade um problema social que atinge todas as camadas da sociedade independentemente do credo, cultura, classe social, idade ou sexo. As drogas não escolhem suas vitimas.
Uma Pesquisa da fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que 62 % dos usuários de drogas pertencem à classe A, 50,7 % dos consumidores declarados de drogas no Brasil têm idade entre 20 e 29 anos e 30 % dos consumidores de drogas frequentam a universidade (Fonte: O Globo Online, em 24 out. 2007).
Para se ter uma ideia, o Brasil em 2008 já era o segundo maior consumidor de cocaína do mundo, com 870 mil usuários, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (Fonte: Jailton de Carvalho - O Globo Online. Publicada em 6 jun. 2008.). Outro dado aponta que 22,8% da população no Brasil consome drogas e que o número de viciados em crack, cocaína e maconha na capital paulista chega a 1,6 milhão (Disponível em: < http://vencendoasdrogas.com/NUMEROS.htm > Acesso em: 09 nov. 2010).
O problema é tão sério, que até o poder publico tem dado atenção a este assunto. Nunca antes se ouviu falar tanto sobre drogas pelas autoridades publicas como hoje; nunca se viu a criação de tantas políticas a cerca desse assunto, e nunca antes se viu tanto investimentos dos governos nessa área.
Se antes um dependente químico era tratado como marginal, hoje aos olhos das autoridades ele é visto como um doente. Se antigamente esse dependente químico encontrava ajuda apenas nos grupos anônimos (na maioria das vezes nem na família encontrava) e tratamento apenas em clinicas particulares, hoje o governo oferece ajuda e tratamento em órgãos públicos, como por exemplo, o CAPS[1] e clinicas (Uniad[2], Cratod[3]).
Não iremos aqui discutir se esses investimentos são ou não suficientes, não vamos aqui discutir se essas políticas são ou não eficazes... O que queremos é na verdade mostrar o quanto essa realidade tem tomado importância no nosso dia a dia. E a discussão que será proposta nesse artigo não diz respeito às ações do governo, mas assim ao posicionamento da igreja diante dessa realidade.
Ao pensarmos sobre o posicionamento da igreja uma pergunta inevitável surge em nossa mente: O que temos feito? A resposta é MUITO POUCO, principalmente quando passamos a ter conhecimento da gravidade desse problema, principalmente quando passamos a perceber o quanto ele é grande podendo estar bem ao nosso lado.
Temos orientado nossas crianças e adolescentes a respeito desse assunto? Temos conversado abertamente com nossos jovens sobre drogas? Estamos promovendo encontros, estudos, debates, palestras com essa temática? E a igreja, está preparada para receber uma pessoa com esse problema e oferecer-lhe ajuda? Como nossa comunidade reagiria ao ver um “drogado” entrar em um culto? O acolheria ou o colocaria para fora?
Muitas vezes temos membros em nossas igrejas que estão passando por esse problema, mas nem sabemos. Muitas vezes temos irmãos (ãs) em nossas igrejas que já passaram por esse problema, porém não damos valor às experiências e aos ensinamentos que eles (as) podem nos transmitir.
E o que dizer daqueles que não estão em nossas igrejas, mas estão perdidos nas ruas, embaixo de marquises e pontilhões? Trataremos estes com antipatia chamando-os de vagabundos, perdidos? Trataremos estes com apatia olhando-os com o olhar da indiferença? O olhar que não nos permite enxergá-los? Ou trataremos estes com empatia, amando-os com o amor de Cristo, chamando-os para uma nova vida, e enxergando-os como semelhantes?
Podemos e devemos mudar essa situação. Essa mudança deve ocorrer de dentro para fora. Essa transformação deve ocorrer dentro de cada um de nós. Não adianta querermos abraçar o mundo se não conseguimos abraçar aqueles que estão ao nosso lado, não adianta querermos salvar aqueles que estão nas ruas enquanto perdermos os que estão ao nosso lado.
Não podemos nos conformar com essa realidade. Devemos nos preparar para ajudar primeiramente aqueles que estão ao nosso lado e em seguida, os que estão lá fora. Para isso é fundamental que haja uma renovação do nosso entendimento (Rm 12.2). Somente abandonando velhos (pré) conceitos e mudando a nossa maneira de pensar é que seremos capazes de oferecer ajuda.
Abandonar a idéia de que todo drogado é vagabundo, e a sina de que “uma vez drogado, sempre drogado” são os primeiros passos; aliás, essa palavra “drogado” já é em si carregada de preconceito e revela a total falta de conhecimento daqueles que a utiliza. Seria muito bom, coerente e humano se substituíssemos a palavra “drogado”, por dependente químico.
Agindo assim veremos a realidade em nossa volta ser transformada. Quando deixamos de ser conformados, a inconformidade gera mudanças. Então veremos verdadeiramente uma comunidade (igreja) que tem tudo em comum (At 2.37-47). Veremos pessoas ajudando e sendo ajudadas. Veremos uma igreja atuante além das quatro paredes.
Encerro com um ensinamento Bíblico a respeito da acepção de pessoas:

Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.” - Tiago 2:8-9

Para mudar o mundo, comece mudando você!

Deus vos abençoe!


André Buscaratti Silva

Postagem nº 69 - São José do Rio Preto, 7 de setembro de 2012-SEX

(Artigo apresentado como Trabalho de Sociologia, Prof.ª Suely Campos - Seminário Teológico Ceforte – Polo de Ribeirão Preto-SP).



[1] Centros de Atenção Psicossocial.
[2] Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas.
[3] Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SER é mais importante que ESTAR

SER é mais importante que ESTAR

Como nasci em um lar cristão, desde pequeno fui criado dentro da igreja. Mesmo tendo vivido um período da minha vida afastado da presença de Deus, jamais me afastei da igreja; então, são mais de 21 anos de experiências e estas me ensinaram muitas coisas. Já passei por várias igrejas em diferentes cidades e em cada uma dessas igrejas havia os pontos positivos e negativos.
Por me afastar de Deus mesmo estando dentro da igreja, acabei tornando-me (ao menos para mim) a maior prova de que estar na igreja não significa nada! A lição que tiro disso é que o mais importante não é simplesmente estar na igreja, mas sim ser a igreja! E é a respeito disso que quero falar aqui nesse artigo.
Uma das coisas que aprendi fora da igreja e que dificilmente eu aprenderia dentro dela é ter mente aberta para desenvolver senso crítico. Hoje tenho plena consciência de que a salvação é individual e que, portanto não dependo da igreja muito menos de um pastor ou padre para ser salvo. Busco minhas próprias experiências e baseio os meus caminhos na verdade exposta a todos os homens nas Escrituras e não nas palavras de mestres, doutores ou fariseus.
Hoje posso dizer que sou um cristão com senso críticoseguidor de Jesus e combatente do exército de Cristo em prol do Rei de Deus. Porém, quando eu olho para dentro da igreja (não a de Cristo, mas aquela formada por quatro paredes) ainda vejo em pleno século XXI religiosos alienadosseguidores de homens e defensores de denominações em prol do enchimento de suas igrejas.
Para identificar o religioso do cristão é muito simples: o religioso é aquele que cobra das pessoas a presença delas em todos os cultos, faltar no culto é pecado; fala mais de sua igreja do que de Cristo, faz questão de se mostrar espiritual (Mt 23.5-7), encontra pecado em todo mundo menos nele (Lc 6.41-42; Lc 18.11-12) e é mestre em usar trechos isolados da Bíblia para sustentar suas ideias (Mc 10.2-9dando vazão aos seus pensamentos repletos de maldade e julgamentos… Já o cristão é aquele que se preocupa com as pessoas que se fazem ausentes, entende que um culto se faz onde dois ou mais se reúne em nome de Cristo (Mt 18.20); fala mais de Jesus do que de religião, reconhece a necessidade da graça de Deus (Gl 2.20), reconhece os seu pecados e faz da Palavra um alimento para sustentar a sua fé (Sl 1.2).
Para o religioso o cristianismo se resume em uma religião, para o cristão o cristianismo se resume no serviço. Na eterna busca do Divino, o religioso acredita que a maior experiência que ele pode ter de Deus é o ‘fogo’, o falar em línguas, o profetizar; já o cristão entende que a maior experiência de Deus é a experiência de amar, pois Deus é amor (1 Jo 4.8).
Por isso, ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, ainda que eu tivesse o dom de profecia, ainda que eu fosse instrumento de Deus para manifestação do seu poder, ainda que eu desse todos os meus bens para sustento dos pobres, ainda que eu desse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor; nada seria, nada disso me aproveitaria e a minha existência seria semelhante ao som de uma lata vazia (1 Co 13).
Resumindo… O religioso é aquele que está na igreja; já o cristão é aquele que tem a consciência de que é a igreja. Quando entendemos que somos a igreja entendemos que também fazemos parte de um corpo: o Corpo de Cristo. Sendo partes integrantes de um corpo, ninguém é melhor do que ninguém e o encontro em um lugar definido é muito mais do que um culto a Deus é, sobretudo um momento em que nos encontramos para vivermos a experiência comunitária (At 2.42-47e essa experiência só é possível ser vivida através do amor! (1 Jo 3.17-18; 4.20-21).

André Buscaratti Silva


Postagem nº 25 - São José do Rio Preto, 24 de agosto de 2011-QUA
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