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domingo, 26 de fevereiro de 2023

PRINCÍPIOS DO SERMÃO BÍBLICO

PRINCÍPIOS DO SERMÃO BÍBLICO

 

Uma das primeiras coisas que aprendi no seminário teológico é que o sermão bíblico é um sermão fundamentado no TEXTO BÍBLICO. Por mais que isso pareça óbvio, na prática não é bem assim. Não raramente nos deparamos com pregações onde se ouve de tudo, menos a exposição do texto bíblico.

A dica que dou para quem deseja pregar é bem simples, mas que se seguida, te salvará desse grave erro de, ao propor entregar a mensagem de Deus, não entregar a mensagem de Deus. A dica consiste em três princípios a ser seguido:

LER o texto;

EXPLICAR o texto;

APLICAR o texto.

Muitas vezes observamos exatamente o contrário... O pregador LÊ o texto, SAI do texto e nunca mais VOLTA para o texto. Seria esse um dos motivos de termos uma geração de cristãos com tão pouco conhecimento bíblico? Por isso insisto e volto a repetir: um sermão embasado em qualquer outra coisa que não seja as Sagradas Escrituras, NÃO É um sermão bíblico.

Isso me faz lembrar do precioso conselho do apostolo Paulo ao seu filho na fé Timóteo.

 

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

2 Timóteo 4.1-2

 

O apelo urgente e contundente do apóstolo Paulo se fazia necessário porque ele sabia que a sua hora (da morte) estava chegando; e que nos últimos dias as pessoas não suportariam a SÃ DOUTRINA.

 

virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

2 Timóteo 4.3-4

 

A reponsabilidade dos que são chamados a esse ministério (do ensino, da pregação) não é a de agradar os seus ouvintes, mas sim de ser FIEL a mensagem contida na Palavra de Deus.

 

Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

2 Timóteo 4.5

 

É evidente que ao expormos um sermão podemos compartilhar nossas experiencias pessoais (e de outros); podemos também fazer ilustrações, “contar histórias”; mas essas coisas não podem ser a base do nosso sermão. Podem sim ser ferramentas COMPLEMENTARES para auxiliar no entendimento.

Mas quero ainda destacar mais um ponto: a própria Bíblia está repleta de histórias verdadeiras e de testemunhos de pessoas reais; na própria Bíblia é possível encontrar inúmeras ilustrações que podem ser usadas de forma a complementar nossos sermões. O que será que está faltando: mais leitura bíblica ou acreditar que a Bíblia é a VERDADEIRA palavra de Deus?

Que o Espírito Sando nos conduza nesse entendimento, que seu auxílio seja abundante em nossas vidas e claro, em nossos sermões.

 

Graça e paz!

 

André Buscaratti Silva


Postagem nº 100 – São José do Rio Preto, 26 de fevereiro de 2023-DOM


quinta-feira, 26 de junho de 2014

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 1 – Definição e Considerações}

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 1 – Definição e Considerações}

Texto base: Tiago 1.13-15 – ”As provas e as tentações”

“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (ACF).

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele a ninguém tenta.
Cada um, porém, é tentado quando esta o atrai e pelo o seu próprio mau desejo.
Depois, havendo esse desejo concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera morte.” (Thompson).

INTRODUÇÃO

Neste sermão quero falar de três armas que podemos utilizar para vencer a tentação. Desde já quero deixar claro que essas não são as únicas armas, talvez haja muitas outras. Simplesmente buscando nas Escrituras eu encontrei essas três armas sendo utilizadas (ou não) de forma muito clara por diferentes homens de Deus. Todavia, antes de qualquer coisa, é necessário definirmos a palavra tentação.

Definição:

 s. f. Ato de tentar; desejo veemente; movimento interior que nos instiga à pratica do mal; pessoa ou coisa que tenta. (Do lat. Tentatione.) – Dicionário Brasileiro Globo.

Provar, testar, tentar. Não é sempre que o termo “tentar” significa “fazer errar”.  (hebraico: massah; grego: peirasmós) – Dicionário Bíblico Templus.

Analisando todas essas informações bem como os relatos bíblicos a respeito da tentação é possível chegar à seguinte definição: TENTAÇÃO É toda oferta que alimenta os nossos desejos de praticar o mal, ou seja, a tentação está tanto fora (oferta) quanto dentro de nós (desejos).
A partir dessa definição, quero fazer duas considerações a respeito da tentação. A primeira consideração é inclusive dúvida de muitas pessoas: Deus tenta o homem? A Palavra de Deus, conforme acabamos de ler, diz que não.
Alguns podem citar a tentação de Jesus, dizendo que ele foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado (Mateus 4.1). Nessa passagem da tentação de Jesus no deserto eu aprendo que embora Deus não tente ninguém, a tentação é também um meio de sermos provados por Deus. Quem tentou a Jesus no deserto não foi o Espírito Santo, foi o Diabo. Assim entendo que enquanto estamos sendo tentando, Deus está nos provando.
A segunda consideração que quero fazer a respeito da tentação, é que ela sempre será humana, no sentido de que seremos tentados sempre nas nossas vontades ou necessidades. Ela pode até ser trazida pelo Diabo ou pelas adversidades da vida, mas ela sempre será humana, ou seja, será sempre possível vencê-las. Por isso, nesse sermão, quero falar de três armas que podemos e devemos utilizar para vencer a tentação.

{Continua...}

André Buscaratti Silva

Postagem nº 86 – São José do Rio Preto, 26 de junho de 2014-QUI

(Obs.: Parte 1 do sermão apresentado como exigência para avaliação na disciplina de Homilética, do Curso de Teologia Livre. Apresentação realizada no sábado, dia 28 de junho de 2014 no CEFORTE (Centro de Formação Teológica) – Polo de Ribeirão Preto-SP.)
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